Um campeonato de extremos. Assim tem sido o Mundial de F-1 até aqui. Na temporada mais disputada dos últimos anos, com cinco vencedores diferentes em cinco corridas já realizadas, a maior dificuldade das equipes tem sido manter a constância.
Mudanças no regulamento, como a proibição dos escapamentos aerodinâmicos, que davam mais estabilidade aos carros, e novos pneus fizeram com que não fossem raros os casos de pilotos subirem no pódio em uma etapa e não repetiram o mesmo desempenho nos demais GPs.
Foi o caso de Sergio Perez, da Sauber, que chegou a disputar a vitória do GP da Malásia, terminou em segundo e desde então não pontuou mais. Ou Nico Rosberg, que depois de passar em branco nas duas primeiras etapas do ano venceu na China, mas não voltou mais ao pódio.
Foi o caso de Sergio Perez, da Sauber, que chegou a disputar a vitória do GP da Malásia, terminou em segundo e desde então não pontuou mais. Ou Nico Rosberg, que depois de passar em branco nas duas primeiras etapas do ano venceu na China, mas não voltou mais ao pódio.
O último a entrar para esta lista foi Pastor Maldonado, da Williams. Depois das primeiras quatro corridas do ano, o venezuelano não havia completado três delas e tinha sido oitavo colocado em outra. Até vencer o GP da Espanha, há duas semanas. E neste domingo, O australiano Mark Webber venceu o Grande Prêmio de Mônaco para a Red Bull neste domingo, e a Fórmula 1 comemorou o fato inédito de seis vencedores diferentes nas seis corridas da atual temporada.
Webber liderou uma corrida com cara de procissão, mas ainda assim disputada. Os três primeiros estiveram separados por menos de um segundo desde a largada até o final.
O alemão Nico Rosberg chegou em segundo, 0,6 segundo atrás de Webber, e Fernando Alonso cruzou em terceiro com sua Ferrari 0,3 segundo mais atrás, abrindo três pontos de vantagem na liderança do campeonato.
Foi a primeira vitória de Webber desde Interlagos, no final da temporada passada, a oitava de sua carreira e a terceira consecutiva da Red Bull nas ruas do principado e lar de milionários.
Mas restou uma dúvida quanto ao resultado, já que na véspera da prova corria nos boxes o boato de um possível protesto das equipes rivais questionando a legalidade do assoalho de sua Red Bull.
Os cinco primeiros colocados ficaram separados por meros 4,1 segundos e correram quase se tocando. Sebastian Vettel, companheiro de time de Webber, terminou em quarto, adiante da McLaren de Lewis Hamilton.
Alonso tem 76 pontos, enquanto Vettel e Webber somam ambos 73.
O temporal que ameaçou cair teria atrapalhado a prova, e sem ele houve pouquíssimas ultrapassagens e incidentes. 15 dos 24 carros concluíram a corrida, que se limitou a uma parada.
Vettel, vencedor do ano passado, saiu da nona posição na largada completando 46 voltas com seu primeiro jogo de pneus.
Hamilton caiu de terceiro no grid de saída para quinto na bandeira quadriculada, perdendo duas posições nos boxes graças a uma parada seis décimos de segundo mais lenta que as de Vettel e Alonso.
O brasileiro Felipe Massa terminou na sexta colocação, um grande alívio considerando a pressão que tem sofrido por só ter marcado dois pontos nas cinco primeiras corridas.
O francês Romain Grosjean foi o grande prejudicado na largada, começando em quarto mas saindo na primeira curva com uma suspensão quebrada depois de se emaranhar com a Mercedes de Michael Schumacher.
Schumacher, que cravou o melhor tempo no sábado mas foi privado de sua primeira pole desde 2006 por uma penalidade de cinco posições trazida da Espanha, desistiu nos boxes após 64 voltas.
O venezuelano Pastor Maldonado, vencedor heróico da prova anterior no circuito espanhol, também saiu da corrida na volta inicial depois de largar na última posição com sua Williams por conta de duas penalidades.
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