Os jogadores não queriam, muito menos o técnico Mano Menezes, mas nesta quarta-feira, às 15 horas (de Brasília), em Estocolmo, eles vão ter de fazer o sacrifício de defender a seleção brasileira no amistoso contra a Suécia apenas quatro dias depois da gigantesca decepção vivida na decisão da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Londres. E o treinador tem um motivo a mais para considerar essa partida inconveniente, além do previsível clima de abatimento que tomou conta de sua equipe: uma derrota aumentará a pressão - que já é grande - sobre ele.
Mano Menezes voltou à situação em que estava antes dos amistosos contra Dinamarca, Estados Unidos, México e Argentina, o que significa dizer que o seu trabalho é muito questionado pela torcida e pela imprensa do Brasil e que não param de surgir rumores de que a CBF está à procura de um outro treinador, por mais que o presidente José Maria Marin se esforce para dar demonstrações de apoio ao gaúcho.
Agora que a Olimpíada acabou, a partida desta quarta será a primeira da seleção pensando exclusivamente na Copa do Mundo de 2014. Os jogadores que a disputarão certamente estão em vantagem sobre os demais, mas eles têm consciência de que precisam fazer muito para não assistirem ao Mundial pela tevê ou nas arquibancadas dosa estádios brasileiros. Assim como o treinador.
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