Mesmo com a nova onda de craques repatriados o Brasil continua sendo o maior exportador de jogadores de futebol para clubes europeus.
De acordo com uma pesquisa do Centro de Pesquisa sobre Esporte (CIES) divulgada nada menos de 515 atletas brasileiros atuam em um dos 31 campeonatos do Velho Continente, registrando uma leve queda em relação aos 525 do ano passado.
O Brasil continua disparado na liderança deste ranking de estrangeiros jogando nas ligas nacionais européias, com quase o dobro do segundo colocado, a França, que tem 269 jogadores 'expatriados', 24 a mais do que no ano passado.
No total, a proporção de 'gringos' atingiu um novo recorde, chegando a 36,6 %. Em seis campeonatos (Inglaterra, Itália, Portugal, Turquia, Bélgica e Chipre), mais da metade dos jogadores são estrangeiros.
A crise econômica causou um aumento impressionante do número de jogadores espanhóis e portugueses que atuam em outros países europeus. Em 2011, apenas 34 espanhóis jogavam no exterior. No ano passado, foram 148. O número de portugueses que jogam fora do seu campeonato local passaram de 41 a 171.
O aumento da proporção de estrangeiros nos clubes do Velho Continente também tem como efeito de 'barrar' atletas formados nas categorias de base. Em 2012, apenas 21,1% dos atletas foram formados nos clubes onde atuam, o número mais baixo já registrado.
No entanto, a entidade citou três exceções marcantes entre as grandes potências do clube europeu, o Barcelona, que tem seu elenco profissional formado por 59% de atletas da categoria de base, o Ajax (55%) e o Manchester United.
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