As 53 nações
que compõem a Uefa aprovaram nesta quinta-feira um documento em que sugerem a
limitação do tempo de permanência do próximo presidente da Fifa no comando da
entidade a 12 anos. A proposta provocaria uma mudança radical em relação os
longos períodos de gestão dos últimos presidentes da entidade, mas ainda assim,
é quatro anos inferior ao que foi recomendado pelo seu conselheiro
anticorrupção.
A sugestão
da Uefa repete proposta que foi adotada pelo Comitê Olímpico Internacional
(COI). Após a eclosão do escândalo sobre a escolha de Salt Lake City, nos
Estados Unidos, para sediar a Olimpíada de Inverno de 2002, o COI realizou uma
reforma e impôs um limite de 12 anos aos mandatos presidenciais.
Atual
presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter vai completar 17 anos no comando da
entidade quando o seu atual mandato se encerrar em 2015. A proposta da Uefa,
porém, é diferente da de Mark Pieth, conselheiro anticorrupção da Fifa, que
sugeriu a limitação de oito para os mandatos.
O francês
Michel Platini, atual presidente da Uefa, é o favorito a suceder Blatter, que
prometeu não buscar a reeleição. As 209 associações que compõem a Fifa serão
consultadas sobre as reformas sugeridas em maio, durante o seu congresso
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