Vale um lugar na final olímpica, vale a chance de disputar a inédita medalha de ouro no futebol. E pode valer cerca de R$ 180 mil para cada jogador do Brasil. Este o valor que a CBF estipulou para os atletas em caso de conquista do primeiro lugar nos Jogos de Londres.
Nesta terça-feira o Brasil enfrenta a Coreia do Sul, às 15h45 (de Brasília), em Manchester, na semifinal do torneio de futebol. Se ganhar, volta a uma final olímpica após 24 anos. Uma derrota limitaria as aspirações da seleção brasileira à disputa do bronze.
Só haverá premiação em caso de medalha de ouro. O valor é semelhante ao que se pagaria se o time tivesse vencido a Copa América de 2011.
Ao contrário de torneios organizados pela Fifa (como Copas do Mundo e das Confederações), a Olimpíada não premia com dinheiro o vencedor. Assim, saem dos cofres da CBF os recursos para remunerar atletas, comissão técnica e funcionários da seleção em caso de título olímpico.
O adversário também tem motivações extra campo para avançar à final nos Jogos de Londres. Os medalhistas homens sul-coreanos são dispensados do serviço militar obrigatório, que dura dois anos.
A maior preocupação de Mano Menezes é com a defesa, que sofreu cinco gols em quatro jogos, a mais vazados entre os semifinalistas. A zaga teve que lidar ainda com a constante troca de goleiros. O santista Rafael, titular nos amistosos de preparação, foi cortado por lesão antes da estréia.
Sobraram Neto e Gabriel, que vinham de inatividade na Fiorentina e no Milan, respectivamente. Neto foi titular nos dois primeiros jogos, mas perdeu a vaga para Gabriel.
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