Brasileiros são maioria na Champions

Craque do time, coadjuvante importante, reserva, ídolo consagrado, jovem revelação, aposta em fase de adaptação, promessa para o futuro, veterano decadente, figurante no elenco, contratação milionária, integrante da lista de espera. Há jogadores brasileiros encarnando todos esses personagens na mais poderosa competição interclubes do planeta, a Copa dos Campeões da Europa, cuja fase de grupos começa nesta terça-feira.
Eles defendem dos esquadrões favoritos aos sacos de pancadas. São 89 os nascidos no Brasil que foram inscritos para esta etapa, de acordo com o site da Uefa.

Trata-se do maior contingente nacional do torneio, superior até aos dos europeus que têm equipes na disputa. Há 80 espanhóis, 80 portugueses, 74 franceses, 54 alemães, 53 ingleses, 37 italianos e 34 holandeses, incluindo atletas de outros países que adquiriram cidadania europeia.

Todos os jogos da fase de grupos envolverão clubes que possuem atletas de origem verde-amarela. Dos 32 times, somente quatro não contam com brasileiros: o holandês Ajax, o escocês Celtic, o alemão Schalke e o dinamarquês Nordsjaelland.

A média é de quase três brasucas por cada equipe, contando aqueles que atuam sob outra nacionalidade --por exemplo, Pepe por Portugal, Rodrigo pela Espanha, Renan Bressan por Belarus e Thiago Motta pela Itália.
Os 33 argentinos figuram em 14 agremiações, metade do número de clubes que abrangem jogadores do Brasil.

Os atletas franceses estão em 17 times, sendo três do seu país. Os espanhóis, em 15, inclusive os quatro da Espanha. Os portugueses, em 13, três deles de Portugal. Os holandeses, em dez. Os italianos, em nove. Os alemães, em seis. Os ingleses, em cinco, todos da Grã-Bretanha.

O Sporting Braga, de Portugal, reúne a maior colônia verde-amarela, com 12 boleiros. Em seguida, aparece o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, com nove.
A quantidade de mão de obra brasileira desta edição não é recorde na Copa dos Campeões. Na temporada 2006/2007, por exemplo, foram mais de 100 atletas.