quarta-feira, 25 de julho de 2012

Brasil assume posição de destaque no mercado

A fase mais importadora do futebol brasileiro levou a Fifa a produzir um artigo em sua página oficial na última segunda-feira. "Brasil, terra estrangeira", diz a reportagem, valorizando a chegada de renomadas estrelas do planeta bola como o holandês Clarence Seedorf, do Botafogo, e o uruguaio Diego Forlán, do Internacional. No mesmo dia, a entidade máxima do futebol divulgou também em seu site dados sobre o TMS (Mercado de Transferências Global, em inglês), ferramenta lançada para regulamentar as contratações de jogadores profissionais do mundo inteiro. Não foi por acaso: o Brasil já deixou de ser mero coadjuvante quando o assunto envolve altas cifras.
No primeiro relatório de 2012, que contabiliza os negócios realizados somente entre 1º de janeiro e 30 de junho, o país aparece no topo da lista entre os que mais movimentaram atletas, com 14,2% das 4.973 transações - Seedorf e Forlán, contratados em julho, por exemplo, não fazem parte da conta. Foram 708 ao todo (478 chegaram, enquanto 230 saíram), totalizando uma renda de R$ 132,5 milhões - em média, R$ 576 mil recebidos por cada venda.
Os gastos foram semelhantes: R$ 126,52 milhões, com média de R$ 264 mil. Nesse último quesito, o Brasil ficou atrás apenas da Rússia, responsável por R$ 131,3 milhões em investimentos. Muito por conta do Anzhi e CSKA, por exemplo, que compraram o congolês Samba e o brasileiro Mário Fernandes por quase metade do montante: R$ 62 milhões (só o brasileiro custou R$ 38 milhões).

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