Dois anos no comando, com alguns sucessos, tropeços marcantes na Copa América de 2011 e na Olimpíada de Londres, que o deixaram sob desconfiança do torcedor. É assim que o técnico Mano Menezes dá início nesta sexta-feira à fase final de seu trabalho, que visa a disputa da Copa das Confederações, no próximo ano, e, principalmente, a Copa do Mundo de 2014. E vai a campo sob um clima de expectativa e tensão. A África do Sul, o adversário da partida que começa às 15h45, no Morumbi, a rigor não preocupa. A ansiedade fica por conta de uma possível reação negativa da torcida paulista, normalmente bastante exigente, e no momento ressabiada com o fato de o ouro em Londres ter escapado.
Mano Menezes sabe que o tempo está passando e, se não convencer rapidamente, pode ter a sua caminhada interrompida. O presidente da CBF, José Maria Marin, lhe dá apoio público, mas não está seguro de que o treinador seja o melhor para a seleção e uma troca não pode ser descartada. Até porque gente com grande influência sobre ele, como o presidente da FPF, Marco Pólo Del Nero, quer outro comandante. Por conta disso, mais do que um bom resultado, precisa que a seleção apresente futebol convincente, que agrade ao torcedor que for ao Morumbi.
Para isso, convocou para o amistoso desta sexta e também o da próxima segunda contra a China, no Recife, um grupo um pouco mais experiente do que aquele que foi à Olimpíada.
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