O Corinthians vai enviar à Conmebol sua defesa no caso Kevin Espada, o garoto boliviano morto na partida da equipe contra o San José, atingido por um sinalizador que, apontam os indícios, partiu da torcida alvinegra na Bolívia. Até que o caso seja julgado, terá de atuar com os portões do Pacaembu fechados e não receberá ingressos como visitante. O prazo para a solução da questão é de 60 dias, contados a partir da semana passada, o que faria o atual campeão disputar toda a fase de grupos da Copa Libertadores sem seus torcedores.
Outro fator que torna urgente o julgamento esportivo é a Justiça comum brasileira. Apesar dos portões fechados, quatro torcedores assistiram à vitória do Corinthians sobre o Milionários na quarta-feira, amparados por liminares. Aberto o precedente jurídico, quem comprou ingresso para os jogos contra Tijuana (13 de março) e San José (10 de abril) pode pleitear o mesmo direito e deixar sem efeito prático a punição da Conmebol. A situação preocupa o departamento jurídico do Timão, que tentou convencer esses quatro torcedores a não entrarem no Pacaembu na quarta, sem sucesso.
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