O ex-goleiro
chileno Roberto Rojas, que chegou a treinar o São Paulo em 2003, luta por sua
vida, enquanto espera por um transplante de fígado para curar uma hepatite C,
que perdura há mais de um ano.
Rojas, que
trabalhou por muito tempo como preparador de goleiros no São Paulo, é o numero
257 de uma lista de 5 mil para o transplante do hospital Albert Einstein e
segue sem previsão para o transplante:
Segundo sua mulher, Viviane, eles vivem cada dia
preparado para a cirurgia, pois a qualquer momento pode ser chamado. Enquanto
esse momento não acontece, Rojas segue fazendo tratamento em casa a base de
remédios, diuréticos e alimentação sem sal.
Apesar de ter sido só detectado há um ano e meio, o
ex-goleiro contraiu a doença há cerca de 20 anos, provavelmente por uma
transfusão de sangue quando fez uma cirurgia de vesícula.
Segundo pesquisa
feita pelo Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto (FMRP) da USP, em 2010, ex-atletas, profissionais ou amadores, que
atuaram nas décadas de 1950, 1960, e 1970, apresentam os maiores índices de
infecção do vírus da hepatite C. Foram 208 pessoas, todos ex-atletas
profissionais ou amadores, de futebol e basquete, de Ribeirão Preto e de outras
quatro cidades próximas, analisadas entre 2004 e 2007.
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