domingo, 10 de março de 2013

Conmebol diz que clubes e torcidas devem se acostumar à nova realidade


 

A Libertadores 2013 apenas começou, e já é uma das mais polêmicas da história. Apesar de estar na 54ª edição, só agora a maior competição sul-americana ganhou da Conmebol uma cartilha e um tribunal para resolver problemas disciplinares.

À frente do novíssimo Tribunal Disciplinar, que em menos de três meses de atividade já puniu os campeões Corinthians, Vélez, Peñarol e Grêmio, está o pernambucano Caio César Vieira Rocha, 32, vice-presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e ex-integrante do Comitê de Resoluções de Disputas da Fifa.

Os dez integrantes dos dez países da entidade, divididos entre o Tribunal Disciplinar e a Comissão de Apelações, têm a missão de mudar a imagem do torneio que, em cinco décadas, ganhou fama pela violência dentro e fora de campo, pela impunidade e pela falta de organização.

A reunião que definiu a criação do júri ocorreu em 18 de dezembro, seis dias após a decisão da Copa Sul-Americana.

O tribunal também responde pela arbitragem, mas apenas no âmbito disciplinar, como denúncias de atuações de má fé e agressões. Erros dos juízes, outro clássico da Libertadores, ficam a cargo da Comissão de Arbitragem.
 
 

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