domingo, 1 de julho de 2012

Sonho da eternidade espanhola e desejo de reafirmação italiana em duelo final

A geração campeã da Espanha e o time aguerrido e vibrante da Itália, um desses será o grande vencedor da Eurocopa 2012, após duelo neste domingo, às 15h45 (horário de Brasília), no Estádio Olímpico de Kiev, na Ucrânia.
Velhos conhecidos, que se cruzaram na primeira rodada da competição, em jogo válido pelo grupo C que terminou empatado em 1 a 1. Ainda na fase de grupos, os espanhois ainda tiveram nas mãos o destino dos italianos na competição, já que o empate em 2 a 2 com a Croácia, eliminaria a 'Azzurra'.
Na Espanha, o sonho é conquistar pela primeira vez duas Eurocopas e uma Copa do Mundo em sequência. E 11 jogadores podem ter esse privilégio: Iker Casillas, Raúl Albiol, Andrés Iniesta, Xavi Hernández, Fernando Torres, Cesc Fábregas, Xabi Alonso, Sergio Ramos, Álvaro Arbeloa, David Silva e Pepe Reina.
A principal dúvida sobre o time titular que entrará em campo neste domingo, mais uma vez recai sobre o ataque, onde se aguarda a decisão de Vicente del Bosque, sobre a escalação de Fernando Torres ou Álvaro Negredo como centroavantes, ou com o retorno do 'falso novo', papel que foi exercido por Cesc Fabregas, inclusive na estreia contra a Itália.
O meia do Barcelona é apontado como favorito para começar jogando. E contra os rivais deste domingo Fabregas guarda boas lembranças, já que além do gol marcado nesta Eurocopa, ainda converteu um dos pênaltis que selaram a classificação nas quartas de final do torneio em 2008.
Outra dúvida é no meio-campo, onde David Silva, que tem apresentado queda no rendimento físico e pode deixar a equipe. Seus substitutos naturais seriam Jesús Navas e Pedro, que tem se apresentado bem nos treinamentos e quando foram utilizados na competição.
Se de um lado, a Espanha busca sua terceira Eurocopa, e a eternização de seu nome entre as maiores equipes de todos os tempos, do outro, a Itália, busca a afirmação do "estilo Prandelli". Assim tem sido definido o afastamento do conservadorismo e do "catenaccio", a famosa retranca italiana sob o comando do treinador.
Nesta Eurocopa, a seleção apresenta uma mudança no jeito de jogar futebol, com uma maior capacidade de permanecer com a bola com qualidade e pelo gosto de sair para o ataque sem pensar primeiro em se defender.
Tanto é, que o próprio Prandelli já adiantou que não vai voltar a utilizar o esquema com três zagueiros, usados nos empates contra a própria Espanha e contra a Croácia, quando De Rossi foi improvisado na defesa.
A maior possibilidade é da manutenção do esquema 4-5-1, bem-sucedido contra a Alemanha, com Balotelli jogando no comando de ataque e Cassano mais aberto pela esquerda, jogando nas costas do lateral-direito Arbeloa.
A principal dúvida é quanto ao posicionamento de Chiellini, que atuou como lateral-esquerdo contra a Alemanha, se ele retornar a zaga, Balzaretti ocupa a posição, enquanto Abate deve aparecer na lateral-direita. Caso o defensor da Juventus permaneça pelo lado do campo, os dois últimos travam duelo pela vaga na direita.
E assim como em 2008, a Eurocopa pode ter uma brasileiro de origem campeão. Naquele ano, o volante Marcos Senna conquistou o título pela Espanha. Já neste ano, a honra pode caber ao também volante Thiago Motta, que atuou em quatro das cinco partidas dos italianos na competição neste ano, mas que deve começar entre os reservas amanhã.
Algo que já é certo nesta Eurocopa é um goleiro levantará o troféu do torneio ao fim do jogo, já que tanto Iker Casillas como Gianluigi Buffon são titulares de suas equipes. Resta saber a qual camisa 1 caberá a honra.

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