Quer
garantir um bom nível de vitamina D no seu corpo e ter ossos sempre saudáveis,
prontos para o ótimo desempenho em treinos e provas? A receita é bem simples:
tome sol, alimente-se adequadamente e pratique exercícios físicos.
Sol é fundamental para a saúde e o funcionamento do
corpo
Segundo a
nutricionista Cristiane Perroni, especialista do EU ATLETA, a vitamina D ou colecalciferol é uma vitamina
lipossolúvel, obtida principalmente através da luz solar (90% é sintetizada na
pele humana pela radiação UV-B) e de fontes dietéticas (10%). Ao contrário do
que muitos pensam, com medo do câncer de pele, o sol é fundamental para a saúde
e o funcionamento do corpo. Através dele, o organismo obtém a vitamina D, que
melhora a absorção do cálcio, fortalecendo os ossos, junto com a atividade
física.
Na dieta,
poucos alimentos são fontes de vitamina D: óleo de fígado de bacalhau, gema de
ovo, fígado, manteiga, peixes como arenque, salmão, cavala e, em menor
quantidade, sardinha e atum - afirmou Cristiane.
Funções importantes
De acordo
com a nutricionista, a ingestão diária recomendada de vitamina D para
indivíduos de 1 a 70 anos é de 400 UI/dia, e acima de 70 anos é de 600 UI/dia.
- Regula o metabolismo ósseo e a deposição de cálcio nos ossos;
- Atua nas funções musculares, cardíacas e neurológicas;
- Importante para a secreção de insulina e para o sistema imunológico;
- Combate a enxaqueca, a tensão pré-menstrual e ajuda a emagrecer.
Sintomas da
carência
Estudos
apontam que a vitamina D pode ajudar no tratamento de doenças reumáticas,
autoimunes, diabetes e alguns tipos de câncer. A deficiência da vitamina pode
precipitar ou aumentar a osteoporose e osteomalácea (defeito na mineralização
do osso) em adultos, e provocar raquitismo em crianças. Não costumam se
manifestar sintomas em adultos, exceto por uma eventual dor, cansaço ou falta
de equilíbrio.
- Diminuição do cálcio e do fósforo no sangue;
- Fraqueza muscular;
- Tetania;
- Moleira aberta após o primeiro ano do bebê;
- Irritabilidade, inquietação, anorexia e suor excessivo nas crianças;
- Osteoporose nos idosos;
- Raquitismo;
- Osteomalácea;
- Pernas tortas.
- Fraqueza muscular;
- Tetania;
- Moleira aberta após o primeiro ano do bebê;
- Irritabilidade, inquietação, anorexia e suor excessivo nas crianças;
- Osteoporose nos idosos;
- Raquitismo;
- Osteomalácea;
- Pernas tortas.
Recomendações
Os
indivíduos com maior propensão a desenvolver doenças relacionadas à falta de vitamina
D no organismo são os bebês pré-maturos, as crianças e os idosos que não têm
uma boa alimentação e não pegam sol com frequência.
Para
aumentar os níveis de vitamina D, é indicada a exposição ao sol de braços e
pernas antes das 10 horas da manhã, durante 15 a 20 minutos, três vezes por
semana, sem protetor solar, pois fatores de proteção acima de 8 já impedem a
produção do nutriente pela pele, segundo Cristiane Perroni. Indivíduos com pele
mais escura têm capacidade reduzida de sintetizar a vitamina D e por isso devem
se expôr ao sol com mais frequência.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia defende que pessoas com pele muito clara, que têm maior risco de câncer de pele, sempre usem protetor solar e, apenas três vezes por semana, tomem sol, mas só nos braços. Segundo a entidade, essa exposição já é suficiente para um aporte adequado de vitamina D.
*Antes de qualquer mudança na sua alimentação, consulte um nutricionista
A Sociedade Brasileira de Dermatologia defende que pessoas com pele muito clara, que têm maior risco de câncer de pele, sempre usem protetor solar e, apenas três vezes por semana, tomem sol, mas só nos braços. Segundo a entidade, essa exposição já é suficiente para um aporte adequado de vitamina D.
*Antes de qualquer mudança na sua alimentação, consulte um nutricionista
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