Dois clubes representam os gaúchos na Série D do Brasileiro, que começa neste sábado. De um lado, o experiente Juventude, que já disputou a elite do futebol brasileiro por 13 anos consecutivos e que, em 1999, foi campeão da Copa do Brasil. Do outro, o estreante Lajeadense, vice-campeão gaúcho neste ano e que encara pela primeira vez uma competição nacional.
As diferenças também estão nas formações dos times. Enquanto o Juventude manteve a base que chegou à final da Taça Farroupilha contra o Inter, o Lajeadense teve a difícil missão de reformular a equipe, dissolvida em apenas um mês após o Gauchão. Apesar disso, o sonho é o mesmo: buscar o acesso à Série C do ano que vem.
Após a boa campanha no Estadual, o Ju entra confiante como nunca nos últimos anos em Brasileiros. De 2007 para cá, rebaixamentos e campanhas insuficientes arranharam o prestígio que tinha no Estádio Alfredo Jaconi. Com o intenso técnico Lisca no comando, a equipe alviverde não quer dar margem para erros. O objetivo é um só: iniciar o caminho da volta no ano em que o clube completa 100 anos (em 29 de junho). O time que estreia contra o Penapolense, em Penápolis (SP),tem uma folha salarial que gira em torno de R$ 300 mil.
Em Lajeado, no Vale do Taquari, cerca de dois terços do time titular que conquistou a melhor campanha do Interior foi desfeito. A maioria dos atletas foi emprestada a times que disputam a Série B.
Com uma folha de pagamento das mais baixas do Estado, avaliada em cerca de R$ 150 mil, o clube patinou até encontrar jogadores que aceitassem fechar com o time. Mas um dos fatores favoráveis ao Lajeadense é o salário pago em dia.
O Lajeadense estreia em casa, neste sábado, contra o J. Malucelli, do Paraná. O Grupo A8, completado por Botafogo-SP, Londrina-PR e Metropolitano-SC.
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