quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mundial de Clubes testará pela primeira vez tecnologia no futebol

O Mundial de Clubes de 2012, além de decidir qual clube terá o direito de ser chamado de "campeão do mundo", entrará para a História como o torneio que deu início ao uso da tecnologia no futebol.
Em 5 de Julho deste ano, a International Board, entidade encarregada das regras de futebol, deu o aval para que a tecnologia seja usada sobre a linha do gol, e o Mundial de Clubes 2012 no Japão servirá de palco para testes.
O uso da Tecnologia de linha de Gol (GLT em inglês) se concretizou graças a um acordo entre a FIFA e as impresas Hawk-Eye Innovations, que instalará seu sistema no Estádio Toyota, e a Fraunhofer IIS (GoalRef), que ficará no estádio de Yokohama para o torneio disputado entre os dias 6 e 16 de Dezembro.
O Hawk-Eye (olho de falcão), já utilizado no tênis, consiste em um sistema informático que gera imagens da trajetória da bola, através de câmeras de alta velocidade. Assim que a bola cruza a linha, o sistema mandará alerta para o juiz do jogo, legitimando o gol.
No outro sistema, o alemão GoalRef, um microchip é colocado na bola e um campo magnético é criado através de 10 sensores, em toda área do gol. Qualquer mudança nesse campo faz com que o sistema emita um sinal, provando que a bola realmente entrou.
Para que a tecnologia possa ser aplicada, a comissão de juízes responsável pelos jogos será obrigada a verificar seu funcionamento em ambos os gols, afim de certificar que o sistema está perfeitamente operativo antes que a bola comece a rolar.
O objetivo da implementação do sistema é de ajudar os árbitros, mas a decisão final na anulação ou não de um gol será sempre do juiz da partida.
A FIFA estudará os resultados dos dois sistemas usados no Japão e no primeiro trimestre de 2013 decidirá qual dos dois será usado em junho na Copa das Confederações do Brasil-2013, e provavelmente na Copa do Mundo de 2014.
A International Board é formada pelas federações da Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, além de quatro membros da FIFA. Para que uma nova resolução passe, é necessário maioria de três quartos da comissão.

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